domingo, 18 de janeiro de 2015

Aghori e o Canibalismo

Quando os exploradores espanhóis liderados por Cristóvão Colombo estavam na região do Caribe, ficaram aterrorizados com a prática dentro de uma comunidade indígena: realizavam rituais onde consumiam carne humana. Os nomearam de canibales, em referência à sua localização. 
A nomeação é atual, mas a prática é antiga e realizada por diversas espécies também com propósito biológico: eliminar indivíduos menos aptos para evoluírem (seleção natural, mas não no caso a seguir).
Shiva

Entre humanos, o canibalismo é considerado falta de ética e é mal visto, com exceção aos indianos 
Estabelecida por volta do século XIV na Índia, é existente até hoje e se baseia em total culto à Shiva, que Shiva é perfeito (com onisciência, omnipresença e onipotência) e que Shiva é responsável por tudo o que ocorre - todas as condições, causas e efeitos. Por conseguinte, tudo o que existe deve ser perfeito e negar a perfeição de qualquer coisa seria negar a sacralidade de toda a vida em sua plena manifestação, bem como negar o Ser Supremo. Acreditam que o ser humano é constituído por um corpo morto (shava) que deve transcender seus limites e se tornar um Shiva, por isso a vivência ritualística onde cobrem-se com cinzas humanas, portam ossos de animais e pessoas, moram em cemitérios, andam nus ou com poucas roupas: para transcender além as sensações e emoções, inclusive as práticas já citadas anteriormente, tudo com finalidade de manter-se alinhado com as energias destrutivas e mortais. Apesar de tudo, não cometem assassinatos, os corpos são retirados do Rio Ganges.

Aghori (do sânscrito अघोर "não-aterrorizante"). Quem dera se não fosse aterrorizante utilizar crânios como taças, meditar em cima de cadáveres, comer carne podre e excreções e praticar o repudiado canibalismo. Essa seita possui uma abordagem diferente de outas vertentes do hinduísmo quando não utilizam o sistema das Vedas e é permitido o consumo de bebidas alcoólicas e de carne (proibidos no hinduísmo), gerando rejeição na sociedade Hindu.
Ao contrário disso está a eficiência de seus curandeiros, que tanto transmutam o negativo para positivo quanto desprender a poluição de seus corpos, por isso são muito requisitados para tratamentos à saúde física e mental. Também possuem poderes sobrenaturais e sobre a natureza.
Os Aghori trilham o obscuro caminho da Mão Esquerda, quebrando as barreiras da ética e moral. Abaixo estão vídeos sobre eles, algumas imagens são fortes então não são recomendados à todos.



quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Os Sete Chacras

Conhecidos e estudados há milênios, os chacras ou xacras receberam este nome por seu formato circular (chakra, em sânscrito, quer dizer roda). É por meio dos chacras que nosso corpo energético absorve e irradia o princípio vital (prana), que é desagregado e partido em micropartículas energéticas que também são formadores da Energia Divina.
Nosso corpo de matéria rarefeita é regido por sete chacras, localizados nas ramificações dos plexos nervosos, vibrando em sintonia uns com os outros, sob o poder direcionador da mente. Eles estabelecem, para o nosso uso, um campo eletromagnético no qual o pensamento vibra em circuito fechado.
O estudo dos chacras são registados nas Vedas, escritas aproximadamente em 2000 a.C. e que são a base das escrituras sagradas do hinduísmo. Atualmente é utilizado em diversas terapias como o Reiki, com propostas de equilíbrio não só emocional, mas também emocional e físico. No espiritismo, os chacras são chamados de Centros de Força.
Os chacras são ligados diretamente a nossas emoções, energias que absorvemos e nosso padrão mental. Conforme a inclinação do pensamento em um sentido da vida, tal será a desarmonia no chacra correspondente, comprometendo a vibração pessoal e as trocas de energia que, quando em equilíbrio, acontecem naturalmente. A seguir veremos a definição de cada chacra:

Coronário (Sahasrara "O Lótus das Mil Pétalas): fica no topo de nossa cabeça, como uma coroa, junto da glândula pineal. Regido pelo sentido da fé, é congregador, recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais e vibrando com eles em regime de justa interdependência. É onde se assenta a ligação com a mente, sede da consciência.
Frontal (Ajña "O Centro de comando"): contíguo ao coronário, fica na testa, glândula pituitária. Regido pelo sentido do conhecimento, é expansor, ordena as percepções de variadas espécies, entre elas: visão, audição, tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à palavra, à cultura, à arte e ao saber. Aí reside o comando de nosso poderes psíquicos.
Laríngeo (Vishudda "O purificador"): na altura da garganta, glândula tireoide. Regido pelo sentido da lei, é ordenador, ligado ao poder da palavra e à vontade divina; tem muito a ver com a colocação do ser na sociedade.
Cardíaco (Anahata "Invicto"; "Inviolado"): altura do coração. Regido pelo sentido do amor, é agregador, ligado aos sentimentos e ao sistema circulatório.
Umbilical (Manipura "Cidade das Jóias"): um pouco abaixo do umbigo. Regido pelo sentido da justiça, é equilibrador e trabalha com a reflexão do ser.
Esplênico (Swadhistana "Fundamento de si próprio"): altura do baço, nas gonadas. Regido pelo sentido de evolução, é transmutador, regula a distribuição e a circulação adequada aos recursos vitais.
Básico (Muladhara "Base e fundamento"; "Suporte"): localiza-se logo abaixo do santuário do sexo. Regido pelo sentido de criação, é gerador, templo moderador de formas, estímulos e muito ligado às sensações físicas.



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Agartha

Alguns dizem que a civilização subterrânea de Agartha foi fundada por extraterrestres, e que segundo as cosmologias do taoismo, hinduismo e budismo sua capital é Shamballah. Outros entendem que Shamballah é outra coisa, o lado ruim dessa civilização, e situada sob o oceano. Diz-se ainda que o acesso a Agartha só pode ser obtido por pessoas com um nível altíssimo de espiritualidade, uma vez que ela se encontra em outra dimensão, à qual apenas uns poucos têm acesso.
Primeiramente, darei uma breve explicação sobre Shamballah (Shambhala, Shambala, Shamballa ou também Sambala); baseando-se pelo o budismo tibetano, Shamballah é considerado um reino místico oculto nas regiões etéricas do planeta localizado abaixo da cordilheira do Himalaia ou na Ásia Central. É associada a teoria da Terra oca que propõe, obviamente, que a Terra teria uma estrutura oca.
Na Idade Média, era relacionada à ilha de Avalon, ilha lendária da lenda arturiana. O escritor francês Louis Jacolliot cria na existência desta civilização subterrânea e foi quem referiu-se a ela pela primeira vez, em 1873. Porém, como "Asgartha", uma fácil percepção de semelhança com a morada dos deuses nórdicos "Asgard".

Até brasileiros dedicaram seus estudos a defender a teoria da Terra Oca, como no caso de Henrique José de Souza, precursor do movimento eubiótico, realizando diversos estudos sobre ocultismo, teosofia e esoterismo.

Agartha enviaria seus emissários para auxiliar a humanidade de vez em quando, como mostra as diversas enormes construções feitas no mundo antigo. Para os hindus, Rama teria sido um desses emissários; o mesmo conceito é presente em diversas culturas de todas as partes do mundo, sejam elas antigas ou atuais e seria como um paraíso para os merecedores, inocentes e puros, onde se é imortal, possui atlantes e lemuriens (coincidência, não?) e todos podem fazer coisas superiores à nossa tecnologia humana.
Existem sete entradas para este império subterrâneo espalhadas pelo mundo, como podemos ver na foto ao lado, indicadas pelas setas. Ela não está perdida, apenas coexistiria com nós.
Mesmo com tantas entradas, a única forma de adentrar em Agartha é através da iniciação espiritual.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Vivendo com quatro sentidos

Sempre aprendemos que os sentidos basicamente são cinco: visão, audição, paladar, olfato e tato. Algumas pessoas vivem com todos enquanto outras, não. É o que ocorre com Tommy Edison.
Você já ouviu falar nesse nome? Se sim, sabe o quão interessante são seus vídeos; se não, precisa vê-los!
Caso você seja curioso, já se questionou alguma vez sobre a vida dos deficientes visuais, comumente chamados de cegos. Geralmente queremos saber como realizam coisas simples e rotineiras para quem tem o dom da visão.
Sabemos que a cegueira é a falta de percepção visual, condição que o crítico de cinema cego americano Tommy Edison vem vivenciando desde seu nascimento. Ele é responsável por uma série de vídeos com um ótimo senso de humor sobre sua vida e os seus desafios e recomendo seu canal a todos.
Postarei os cinco vídeos que achei mais legais e interessantes, só é preciso clicar no símbolo de legenda e traduzi-la para o português, já que o vídeo é em inglês.

"Pessoas cegas podem desenhar?"

"Conceitos intangíveis para uma pessoa cega"

"Aprendendo a sorrir"


"O que pessoas cegas acham atraente?"

"Se eu pudesse ver, eu ia querer?"

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Lemúria e Mu

O continente desaparecido da Lemúria segue uma mitologia muito parecida com a da Atlântida, com datas propostas diferentes. Também foi chamado de Mu, ainda que alguns pesquisadores entendam que se trata de continentes desaparecidos diferentes; a Lemúria ficava no Pacífico e Mu no Oceano Índico.
A ideia teve origem no século XIX pela teoria geológica do catastrofismo, com a crença de que o continente existiu na Pré-história, deixando de ser um mito para ser uma possibilidade real. Para uma melhor compreensão, explicarei brevemente o que é o catastrofismo.
Catastrofismo é uma teoria desenvolvida pelo naturalista Georges Cuvier, que explica os diversos eventos ocorridos antigamente na Terra através da análise de fosseis e estratos geológicos, na qual nosso planeta sofreu várias catástrofes ou revoluções, formando um ciclo repetitivo de extinção e repovoamento.
Voltando ao assunto sobre o continente Lemúria, é interessante ver a relação que tinha com a Atlântida. A raça que habitava o continente teria se espalhado pelo planeta, inclusive a América do Sul, tal como se atribui aos atlantes, além disso, teosóficos (para eles, Mu equivale à Lemúria) defendem que a raça humana havia passado por quatro estágios pré-evolutivos, se encontrando no quinto estágio. Para esses teosóficos, a quarta raça seria muito semelhante à quinta e teria habitado principalmente em Atlântida. A terceira raça habitou a Lemúria e era um pouco bizarra, teria esqueleto cartilaginoso, três olhos (sendo um na nuca, hoje atrofiado, tendo dado origem à glândula pituitária, atualmente conhecida como hipófise). A segunda raça teria sido semi-etérea e a primeira raça não seria tangível, sendo feita de éter, no sentido metafísico da palavra.

Estudo e comparação da língua
Naacal com a Maia e a Egípcia,
por Churchward
Teria sido um suposto paraíso e o continente poderia ter sido destruído devido a causas naturais sou a uma grande guerra, característica semelhante à descrição de Atlântida e de Mu, fazendo tais continentes serem considerados o Éden.
Não se tem muitas informações sobre o Mu, já que as lendas que os povos que habitavam a América do Sul contavam sobre este continente caíram no esquecimento com a chegada de Cristóvão Colombo, que dizimou a cultura desses povos. Descreviam como um continente rico em ouro, prata e cobre e sua raça como a originária do homem. 
Por ter servido na marinha britânica, o coronel James Churchward conheceu um sacerdote quando estava na Índia, chamado Rishi, que lhe mostrou tábuas escritas em uma língua não conhecida, chamada Naacal ou Muviano (seria a língua falada em Mu). Ao decifrá-las, James revelou a existência de Mu, sua localização e a causa de sua submersão (ação vulcânica).
Nesse vídeo, podemos ver um pouco mais sobre Lemúria, porém, percebemos a confusão que causa a semelhança ou igualdade de Lemúria e Mu.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Suméria

Os historiadores datam o início da civilização considerada mais antiga da humanidade, da Suméria, por volta de 5.300 a. C., mas a datação alternativa cita a data de 450 mil a. C. como sendo o surgimento de Oannes, um dos akpalos enviados ao planeta para trazer o conhecimento ao povo da região, dando origem à civilização.
Sua localização geográfica era ao sul da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates; é evidente a inteligência dos sumérios quando suas tecnologias são abordadas. Primeiramente, é preciso destacar duas criações creditadas aos sumérios: a escrita cuneiforme (gravação com estilete sobre tábua de argila) e as cidades-estado, além da famosa e infinitamente útil roda. Criaram um sistema de medidas de capacidade, superfície e de pesos, desenvolveram a agricultura, cultivaram a cevada, o linho, a lentilha e o gergelim, do qual extraíam azeite. Empregaram a metalurgia do bronze e também foram os primeiros a dividir o dia em 24 horas, 60 minutos e 60 segundos; são atribuídas a eles, também, a divisão do ano em 12 meses e a divisão do círculo de 360 graus.
Duas esculturas sumérias
semelhantes a um astronauta
e um foguete/avião
Enfim, não há nenhuma dúvida sobre a existência dos sumérios como sobre as outras civilizações postadas antes. A história desse povo é grande, até porque realmente existiram por mais de 3 mil anos e foram dominados e derrotado em aproximadamente 1950 a. C. pelos amoritas e elamitas (originários da Pérsia). Enfatizarei a seguir sobre alguns mistérios.
Os sumérios eram adiantados para sua época, com o desenvolvimento da cerâmica e da estatuária de pedra e metal, deixaram-nos como fósseis, e entre eles, imagens de supostos aviões/foguetes e astronautas. Eram excelentes astrônomos, faziam cálculos avançadíssimos para a época, como a distância entre os planetas do Sistema Solar; eles descobriram a existência de, por exemplo, Plutão, que "redescobrimos" não há nem um século!
Em suas escrituras, foi descrito um planeta chamado Nibiru que ficava depois de Plutão e teria dado origem à "raça dos deuses". Isso explicaria a avançada tecnologia dos sumérios e até os próprios creditavam seus conhecimentos aos chamados Anunnaki; os sumérios teriam feito contato quando os Anunnaki viajaram para a Terra.
Enfim, dá para entender o quão importantes foram os sumérios, portanto, sobre o contato feito com os Anunnaki, deixo para conclusão própria. De um jeito bem informal, pensamos juntos: todo o conhecimento dos sumérios citados nesse texto e os que não foram citados como o saber da existência de Saturno, o cálculo da rotação da Lua em volta da Terra ter um erro de apenas 0,04s, o encontro de mais de 60 mil tabletes de argila com escritas cuneiformes sobre a origem da humanidade, todo conhecimento arquitetônico, astronômico, matemático, médico, hidráulico e mais uma pá de coisas que podemos encontrar a respeito deles, a pergunta que fica é: Como pode uma civilização ter todos estes conhecimentos sem a tecnologia e equipagem que temos hoje em dia?
Atualmente, ainda enfrentamos dificuldade para revelar cada vez mais sobre o universo, imagina em 1600, enquanto Galileu Galilei quase morria para defender suas descobertas, e imagina em 4.000 a. C. ?!
Pensem e se expressem!

Os Gigantes

As histórias sobre civilizações de gigantes existem em várias culturas da Terra. Fazem parte de mitologia nórdica, são citados na Bíblia e para os gregos, eram os filhos de Urano e Gaia. Nas escrituras sumérias (5.000 a.C.), podemos encontrar uma raça chamada Anunnaki, também referidos como gigantes. Como todos sabem, a aparência geral dos gigantes é de um humanoide de grande estatura, e por isso é atribuído a eles uma grande força e resistência.
Tiahuanaco
Eles não estão presente somente nas lendas e no imaginário humano, mas na literatura e no cinema podemos citar diversas referências; além disso, há pesquisadores que entendem que eles foram construtores de inúmeros monumentos em todo o mundo por utilizarem grandes e pesadas pedras ou rochas, que variam de 10 à mais de 150 toneladas que podem chegar a 7 metros! E que se certa forma, a tecnologia usada foi tanta que essas estruturas duram ate hoje. 
Stonehenge
No folclore escandinavo, encontramos os trolls, semelhantes aos ogros ou aos goblins (parecidos com os duendes), de aparência horrorenda e, segundo a literatura nórdica, com orelhas e nariz enormes. Geralmente são descritos como sujeitos não muito inteligentes, porém muito trabalhadores.
Como dito anteriormente, na mitologia grega os gigantes são filhos de Gaia, feitos para derrotar Zeus após ter aprisionado os titãs no Tártaro. Os próprios titãs são gigantes.
Os citados na Bíblia, seriam filhos de anjos com humanos. No livro do Gênesis 6:4 lê-se: "Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade.". Em outras teorias, estes gigantes são chamados de nefilins, com "puros" (com mais de 3 metros) e os "híbridos" (com cerca de 3 metros). Numa tentativa de comprovar sua existência, também foram encontrados fósseis que demonstram a genética curiosa desses seres que tinham um total de 24 dedos. Além dos nefilins, em outra passagem encontramos o gigante Golias, derrotado e morto pelo célebre Davi.
O Titã Prometeu
O assunto é extenso sim, até porque os gigantes aparecem no imaginário datando aproximadamente 15 milhões a. C. e supostamente já encontraram indícios em escavações e túmulos, por exemplo; mas vamos falar do que vem ocorrendo atualmente. Quantas vezes vemos na TV documentários ou entrevistas com os "gigantes atuais"? Pessoas com estatura incomum ainda existem, o que pode ser chamado de gigantismo hipofisário, uma enfermidade causada pela alta taxa de hormônio do crescimento durante a idade do crescimento, fazendo os indivíduos com essa desordem alcançarem entre 2,30m a 2,75m.
Já o excesso desse hormônio em adultos é chamado acromegalia. A síndrome causa deformidades nas partes moles e nos ossos, deixando-os largos, não aumentando a altura. 
E você? Tem gigantes a sua volta?