Conhecidos e estudados há milênios, os chacras ou xacras receberam este nome por seu formato circular (chakra, em sânscrito, quer dizer roda). É por meio dos chacras que nosso corpo energético absorve e irradia o princípio vital (prana), que é desagregado e partido em micropartículas energéticas que também são formadores da Energia Divina.
Nosso corpo de matéria rarefeita é regido por sete chacras, localizados nas ramificações dos plexos nervosos, vibrando em sintonia uns com os outros, sob o poder direcionador da mente. Eles estabelecem, para o nosso uso, um campo eletromagnético no qual o pensamento vibra em circuito fechado.
O estudo dos chacras são registados nas Vedas, escritas aproximadamente em 2000 a.C. e que são a base das escrituras sagradas do hinduísmo. Atualmente é utilizado em diversas terapias como o Reiki, com propostas de equilíbrio não só emocional, mas também emocional e físico. No espiritismo, os chacras são chamados de Centros de Força.
Os chacras são ligados diretamente a nossas emoções, energias que absorvemos e nosso padrão mental. Conforme a inclinação do pensamento em um sentido da vida, tal será a desarmonia no chacra correspondente, comprometendo a vibração pessoal e as trocas de energia que, quando em equilíbrio, acontecem naturalmente. A seguir veremos a definição de cada chacra:
Coronário (Sahasrara "O Lótus das Mil Pétalas): fica no topo de nossa cabeça, como uma coroa, junto da glândula pineal. Regido pelo sentido da fé, é congregador, recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais e vibrando com eles em regime de justa interdependência. É onde se assenta a ligação com a mente, sede da consciência.
Frontal (Ajña "O Centro de comando"): contíguo ao coronário, fica na testa, glândula pituitária. Regido pelo sentido do conhecimento, é expansor, ordena as percepções de variadas espécies, entre elas: visão, audição, tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à palavra, à cultura, à arte e ao saber. Aí reside o comando de nosso poderes psíquicos.
Laríngeo (Vishudda "O purificador"): na altura da garganta, glândula tireoide. Regido pelo sentido da lei, é ordenador, ligado ao poder da palavra e à vontade divina; tem muito a ver com a colocação do ser na sociedade.
Cardíaco (Anahata "Invicto"; "Inviolado"): altura do coração. Regido pelo sentido do amor, é agregador, ligado aos sentimentos e ao sistema circulatório.
Umbilical (Manipura "Cidade das Jóias"): um pouco abaixo do umbigo. Regido pelo sentido da justiça, é equilibrador e trabalha com a reflexão do ser.
Esplênico (Swadhistana "Fundamento de si próprio"): altura do baço, nas gonadas. Regido pelo sentido de evolução, é transmutador, regula a distribuição e a circulação adequada aos recursos vitais.
Básico (Muladhara "Base e fundamento"; "Suporte"): localiza-se logo abaixo do santuário do sexo. Regido pelo sentido de criação, é gerador, templo moderador de formas, estímulos e muito ligado às sensações físicas.
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