segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Hiperbórea

Dando continuação ao tema civilizações perdidas, falaremos sobre a suposta segunda raça a desenvolver-se ou "chegar" ao planeta Terra.
Segundo a mitologia grega, a Hiperbórea era localizada na atual região ártica e os gregos entendiam que o deus Apolo era venerado pelos hiperbóreos e viajava sempre à região, principalmente no inverno. Em suas visões, este país seria um paraíso, onde raramente o sol se punha (apenas uma vez por ano), o clima era suave, com cidadãos pacíficos, formação com diversos cristais e muito gelo.
A felicidade era tanta que quando a população cansava de tanta perfeição, se suicidava tranquilamente pulando do alto de um precipício com a cabeça coroada de flores.
Clique para expandir o mapa de
Mercator (1512-1594) onde podemos
localizar uma rocha ou forma semelhante
a ilha no extremo norte da Terra
Sua localização contradiz dependendo da versão, podendo ser uma ilha, uma península ou apenas uma terra desconhecida e não estudada. Dizia-se que lá havia muito ouro, guardado pelos grifos.
Pode ser uma outra lenda dos gregos, mas que o sol não se põe todo dia acima do Círculo Ártico, isso é verdade! O fenômeno é conhecido como "sol-da-meia-noite" e pode ser visto na parte norte da Suécia, da Noruega e da Finlândia.
O que firma mais a existência dos hiperbóreos ou de qualquer outra civilização que habitou o extremo norte, é que não é citada somente pelos gregos. Encontra-se em outras culturas ilhas semelhantes, como Leiké (helênica), Çveta Dvipa (hindu) e Ávalon (arturiana). São "ilhas brancas", de esplendor e mistérios.
Na mitologia hindu, Vishnu é o deus responsável pela manutenção do universo e nessa teoria está correspondendo a Apolo, deus grego da doença e da cura (e de outras coisas), já que ambos residem ou frequentemente vão à esta ilha. 
Em outras características as histórias se concordam, tornando-a mística, desaparecida por um congelamento ou dilúvio. Por ser contada por diversas culturas, não há data fixa ou próxima sobre sua existência (a única informação que encontrei sobre isso, diz que teriam existido em 18 milhões a. C. à 1 milhão a.C.), somente que teria sido perdida ou oculta, sem catástrofes como aconteceu com Atlântida. 

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