É um culto difundido no Nordeste do Brasil. Tem esse nome pela relação com o consumo da planta Jurema iniciado por grupos indígenas como os potiguares e os tabajaras, a bebida feita a partir da raiz desta planta era considerada sagrada e servida em reuniões especiais. Até o século XIX beber jurema era sinônimo de feitiçaria ou prática de magia, pelo que muitos índios e caboclos foram presos acusados de praticarem o "adjunto da jurema".
Os índios que habitavam o litoral da Paraíba eram grandes conhecedores dos mistérios do além, plantas e dos animais. Depois da chegada dos africanos no Brasil, quando estes fugiam dos engenhos onde estavam escravizados, encontravam abrigo nas aldeias indígenas, e através desse contato, os africanos trocavam o que tinham de conhecimento religioso em comum com os índios.
Atualmente recebe influência de diversas manifestações religiosas, como o catolicismo, xamanismo indígena, religiões africanas e até pelo esoterismo moderno. Por ser pouco estudada não há muitos recursos para expandir o assunto.
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